sábado, 23 de junho de 2007

Muita conversa, pouquíssimas ações

Enquanto o governo do Estado realiza plenárias participativas, audiências públicas, seminários e outras reuniões para discutir os problemas do Pará, a população se encontra encurralada pelos bandidos, falta de estradas, de professores, de atendimento médico, etc., etc., etc. Menos de uma semana depois da audiência sobre segurança pública em Marabá, um médico e dois advogados foram vítimas de seqüestro na cidade, entre eles o presidente da subseção local da OAB, Haroldo Costa. Isso, além das dezenas [ou seriam centenas?] de vítimas anônimas da violência que campeia solta na cidade-pólo do sul e sudeste do Pará. Os assaltos acontecem à luz do dia e os bandidos não têm mais a preocupação de cobrir seus rostos, tamanha é a confiança na impunidade. Não há viaturas e policiais nas ruas e, se há, são tão poucos que nunca se encontra um quando se precisa. Não é mais possível esperar os resultados de longo prazo das eternas discussões do governo, se é que haverá resultado prático na vida da população. A governadora Ana Júlia e seu secretariado precisam acordar para a realidade: aqui não é o reino do faz-de-conta e é preciso parar de brincar de governar. Já se passaram seis meses desde a posse do atual governo e nada se viu além de culpar os governos anteriores por todos os problemas. Aliás, essa mania de culpar o antecessor deve ser alvo de nota específica aqui no blog mais adiante.

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