Será sepultado hoje o corpo do ex-jogador Paulo Henrique Pires, o Paulo Marabá. Mais detalhes sobre a morte de um dos maiores jogadores da história do futebol paraense, você pode ler aqui, no Blog do Laércio Ribeiro.
Conheci Paulo Marabá através do radialista Edmar Brito. Na época, eu e o Edmar morávamos em Xinguara e o Paulo era o treinador da Seleção de Futebol de Marabá, que regularmente fazia jogos festivos naquela cidade. Algumas vezes, nos encontramos também no Zinho Oliveira, quando aconteciam os jogos de volta entre os selecionados xinguarense e marabaense.
Depois, perdemos o contato, apesar da minha mudança para Marabá, em 2004. A última vez que vi o Paulo foi depois de um jogo do Águia (creio que em 2007 ou 2008), numa churrascaria da Orla, onde ele participava da comemoração de mais uma vitória da equipe aguiana, ao lado do João Galvão.
Fui cumprimentá-lo e, pelo muito tempo que passamos sem nos ver, Paulo teve alguma dificuldade para me reconhecer. Depois de alguns segundos, se lembrou do tempo em que eu fazia o papel de comentarista de futebol ao lado do radialista Edmar Brito, na Rádio Xinguara.
Entre as características desse guerreiro que agora se vai, não me esqueço da sua voz mansa, nas longas e boas conversas que tínhamos depois dos jogos lá em Xinguara, mas precisamente na casa do Brito, onde os times se reuniam para se confraternizar após as pelejas no belo gramado do Estádio Jota Santos.
Como diz a canção: "Velhos tempos, belos dias...".
À família e aos incontáveis amigos do Paulo Marabá, nossos sentimentos sinceros pela perda irreparável. Com a convicção de que o futebol marabaense e paraense ficou mais pobre, depois deste domingo, com a partida definitiva do craque Paulo Marabá.
Aliás, Paulo Marabá não era um craque apenas nos gramados. Paulo era um craque no que ele tinha de melhor: seu amor inesgotável pelo futebol. Até seus últimos dias, ele fazia o que mais amava: defender o esporte e trabalhar nele e por ele.
Vá em paz, amigo!
Um comentário:
Muito obrigado pelas palavras.
Ele era isso mesmo, respeito, carinho, Lealdade...
Do sobrinho Marconny Rodriges Paixão
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