Empatou
Nesta segunda-feira (13), terminou
empatada a votação para escolha do novo presidente da Associação dos Municípios
do Araguaia, Tocantins e Carajás (Amat-Carajás), numa das eleições mais
disputadas da história da entidade. Os candidatos Celso Lopes Cardoso (PSD), de
Tucumã, e Hidelfonso de Abreu Araújo (PP), de Abel Figueiredo, tiveram 17 votos
cada.
Imbróglio
Como o estatuto da Amat não prevê
critérios para o desempate, os prefeitos decidiram suspender o processo
eleitoral e nova reunião foi marcada para o próximo dia 27, em Belém, quando
será tentada uma solução negociada para a situação. Enquanto isso, Luciano
Guedes continua presidindo a associação.
Sumiu
Intrigou a todos os que
participaram ou acompanharam a eleição o sumiço de um voto. Eram 35 aptos a
votar, todos assinaram a lista de votação, mas apareceram apenas 34 votos. Para
onde terá ido o trigésimo quinto?
Cabo eleitoral
O governo do Estado investiu
pesado na candidatura de Celso Lopes Cardoso, prefeito de Tucumã. Estavam
presentes à assembleia da Amat o ex-deputado tucano Ítalo Mácola (atual
secretário da Assembleia Legislativa) e representantes do cerimonial do Palácio
dos Despachos, numa clara demonstração de como o governo encarou a eleição.
Fiel
O deputado Tião Miranda (PTB)
também emprestou apoio ao candidato de Simão Jatene (PSDB), dando mostras, mais
uma vez, de seu afinado alinhamento com o governador. Já o presidente da
Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), Helder
Barbalho (PMDB), compareceu em apoio ao candidato Hidelfonso Araújo.
Frentes
Aliás, todo o PMDB e também o PT
fecharam em torno da candidatura do prefeito de Abel Figueiredo. O PSDB e o PSD
lideraram o apoio ao prefeito de Tucumã.
Carajás
Antes da votação, a pedido da
atual diretoria da Amat, o deputado estadual João Salame (PPS) fez um balanço
da campanha pela criação do Estado de Carajás. O parlamentar fez um apelo pela
continuidade da união dos prefeitos em torno da causa.
Caixa 2
É grande a expectativa sobre o
julgamento do prefeito Maurino Magalhães de Lima (PR), previsto para hoje (14)
no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O pleno do tribunal decidirá se mantém ou
não a cassação do mandato do prefeito, acusado de crime de caixa 2 na campanha
de 2008.
Os fatos
Maurino foi cassado em novembro
de 2011, pela juíza eleitoral Cláudia Regina Moreira Favacho Moura, depois de
um longo processo que se arrastava desde 2009. Conforme já publicado aqui, o
Ministério Público Eleitoral (MPE) junto ao TRE deu parecer contrário ao
prefeito e afirmou que ele perdeu o prazo para recorrer da sentença de
cassação.
Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, na
semana passada, o deputado Giovanni Queiroz (PDT) pediu intervenção federal no
Pará. Ele acusa o governo do Estado de não cumprir ordens judiciais de reintegração
de posse. Na visão dele, a insegurança jurídica pelo não cumprimento dos
mandados está afastando do Pará possíveis investidores.
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