Da lavra do jornalista Pedro Paulo Barbosa, direto de Floresta do Araguaia:
"O professor e radialista Clebe Elias Vieira que tem um programa na Rádio Dabah FM 104,9, na cidade, cidadão florestense, procurou esse jornal, para divulgar um fato grave que tem enfrentado na cidade de Floresta, pois ultimamente vem sofrendo ameaças e chantagens de pessoas desconhecidas e até mesmo conhecidas, afirma o radialista.
Clebe apresenta o programa “Caderno Informativo”, das 11 às 12 horas, onde dá informações diversas, principalmente sobre questões publicas e referentes a educação, denunciando alguns problemas graves e atendendo a pessoas que reivindicam seus direitos. O radialista, professor Clebe é bastante conhecido na cidade, seu programa é as vezes polêmico, onde faz denuncias, elogia coisas boas, faz cobranças, faz críticas e dá espaço para a comunidade participar.
Segundo o professor, a última ameaça recebida foi no dia 10 de junho, quando um individuo ligou para o telefone fixo da Rádio, aproximadamente as 11h30, e disse: “Vou mata-lo e cortar a sua língua em pedacinhos”. O radialista afirmou ainda que nunca tinha registrado BO, mas desta vez fez a coisa certa, registrou o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Policia Civil da Cidade, que é comandada pelo delegado Taborda.
O radialista é funcionário público efetivo no cargo de professor de educação física. É presidente do PSOL, presidente da Associação de Moradores de Floresta, Presidente do FUNDEB e Presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente e esteve envolvido como uma das principais lideranças da última greve dos professores ocorrida no início do ano.
O professor acredita que essas ameaças de morte sejam retaliações por conta do programa que apresenta todas as manhãs de segunda a sexta. Ele diz: “Meus parentes e amigos já me pediram para eu deixar o Rádio e parar de fazer cobranças”. Mas ele afirma que não pode parar de lutar por justiça, e diz ainda que vai continuar seu trabalho, e lembra do cantor do Rappa, que disse: “Paz sem Voz não é Paz, é Medo”, diante de tantos casos que tem acontecido no país, o que se quer é que o Estado dê proteção e investigue o caso, para que não se repitam tragédias e injustiças que ocorrem em muitos lugares no Brasil."
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