Projeto de lei apresentado na Assembléia Legislativa pela deputada Tetê Santos (PSDB) prevê a obrigatoriedade do uso de equipamentos de proteção pelos serventes e zeladores das escolas públicas do Estado. O objetivo, é claro, é proteger a saúde dos servidores, hoje expostos aos perigos de produtos químicos e bactérias.
Confiante
Em Jacundá, José Martins (PMDB), candidato a prefeito impugnado, reuniu os vereadores eleitos Lindomar dos Reis (PT), Nilceu da Siva (PSB), João Borges (PTB), Rosa Mulato (PSB) e Francisco de Souza (PMDB); para tratar do ‘futuro governo’. Ele garante que seu filho Ronaldo Martins assumirá a prefeitura, em 1º de janeiro de 2009.
Sereno
Enquanto isso, Izaldino Altoé (PT), que foi declarado vencedor da eleição para prefeito, participou do encontro de prefeitos eleitos pelo PT, em Xinguara. Nesta segunda-feira (17), Altoé foi a Belém para tratar de projetos de interesse de Jacundá. E garantiu que as obras de conclusão do sistema de tratamento de água da cidade terão início em janeiro.
Milionários
Conforme declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral, os cinco prefeitos eleitos mais ricos do Pará são do sul e sudeste do Estado. São eles: Antônio Levino (São Félix do Xingu), com patrimônio de R$ 24 mi; Waltinho do Ouro (Rio Maria), R$ 13 mi; Luciano Guedes (Pau D’Arco), R$ 11 mi; Celso Cardoso (Tucumã), R$ 10 mi; e Joaquim Eldorado (Dom Eliseu), com 3,9 mi.
Primo pobre
Entre os prefeitos mais pobres, apenas um da região: Manoel Josino (PT), de Sapucaia, com patrimônio declarado de apenas R$ 12 mil. Os dados foram levantados por um jornal da capital e publicados no último domingo. É bom lembrar que, apesar do rigor da legislação eleitoral, deve haver, ainda, muita gente declarando menos do que realmente possui.
É o fim
A imprensa da capital informou que o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB) prometeu emenda de R$ 1 milhão no Orçamento da União para a Festa de Nazaré, em Belém. Com todo o respeito ao parlamentar, não é aceitável que o dinheiro público seja utilizado em uma festa religiosa, quando o Estado não atende a necessidades essenciais da população.
Laico
Não se trata aqui de preconceito religioso, mas sim de questionar a laicidade do Estado brasileiro, alegada pelo presidente Lula para recusar a volta do ensino religioso nas escolas. Que Estado laico é esse, que continua investindo milhões em eventos religiosos, enquanto a população não tem habitação, saneamento, saúde e são precárias as estruturas de educação, transportes e distribuição da justiça?
Iguais
Além do que, se o Estado gasta o dinheiro do contribuinte em festas de determinada igreja, deveria, no mínimo, gastar os mesmos valores com as demais correntes religiosas. Sem contar que precisaria repartir entre os ateus a parte que lhes toca no bolo. Afinal, somos todos iguais perante a lei. Ou essa alegada igualdade é apenas uma potoca dos constituintes de 1988?
Em nota à imprensa, no final da tarde de ontem (17), o governo do Pará disse que não tem dinheiro para bancar a pretendida isonomia salarial dos delegados de polícia com os procuradores do Estado. Os policiais, diante da negativa, prometem continuar com as paralisações até que seja encontrada uma solução para o caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário